Por Cristina Sousa, Rotary Club de Monção
Não era um clube jovem, mas também não era um clube velho. Era um clube pequeno e que queria ser mais. Era um clube numa terra pequena e que estava afastado de todos os centros de decisão. Também era cheio de vontade de crescer!
E foi assim que, após muito pensar, decidiram começar o caminho para crescerem!
Esse crescimento passava por atraírem pessoas novas e novas pessoas para o clube. Porque só assim podia organizar mais projetos e envolver-se em mais atividades locais. E dar mais de si, antes de pensar neles!
Então, pensaram como podiam ser mais atrativos. E começaram a convidar as pessoas para fazerem palestras e participarem na organização de eventos do clube. E passaram a conhecer os elementos do clube e a quererem conhecer mais do movimento de que faziam parte. Até porque, em alguns casos, havia alguns “pré-conceitos” que eram precisos de ultrapassar.
Fossem porque os membros achavam coisas sobre os convidados (sem os verdadeiramente conhecerem) ou porque a parte que conhecia era influenciada por opiniões de terceiros (lembrem-se que era um clube de terra pequena). À medida que iam olhando para as atitudes e conheciam melhor os candidatos, mais facilmente se deu a integração.
Até porque a atitude de quem estava dentro também se alterou. Passaram a depreender menos e a pensar mais em possibilidades. E, as portas deixaram de estar fechadas para certas pessoas e passaram a abrir-se a todos que quisessem trabalhar a favor da comunidade e do movimento.
A certa altura, perceberam que podiam acelerar o processo. E, em vez de convidarem uma pessoa de cada vez para um evento, passaram a abrir convites à comunidade que serviam; e perceberam que havia muitas pessoas que continuam a querer deixar uma marca positiva no mundo em que vivem. Obviamente, nem todas se tornam membros do clube: umas porque não era o momento de se comprometerem com mais do que apenas uma ajuda ocasional; outras, porque os membros do clube não o quiseram! Desenganem-se se acharam que o clube aceitava tudo! Muito pelo contrário; a cada membro que se juntava, maior passava a ser a responsabilidade de manter a união e forma de estar do grupo!
Porque havia essa questão: o clube queria ter mais membros, membros mais jovens, membros mais diversificados; mas, também queria envolver mais todos os membros que sempre teve! E essa dualidade de ponderação, levava a que o clube estivesse atento: atento a crescimento e atento às necessidades de quem estava dentro!
Olhando sempre para este ponto de equilíbrio, claramente decidiram que o caminho era este! O desafio era encontrar eventos abertos à comunidade, que pudessem realizar o propósito do movimento (porque nem todos interessavam) e, ao mesmo tempo, ser atrativo para a comunidade o suficiente, para fazer com que as pessoas anónimas, quisessem participar. E os eventos vão surgindo!
Para além disso, o clube fala muito de quem é e do que faz. Usa todos os meios possíveis. Usa os meios de publicidade tradicional e também usa todas as novas tecnologias ao seu dispor. E fá-lo todos os dias, para que se lembrem sempre dele! Mas, fala de coisas de interesse; doutra forma, ninguém queria saber dele!
E este é o caminho que irá continuar a trilhar! Para todos viverem felizes para sempre!